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Sou feminina e sou masculina. Uma grande virada de chave no meu processo de desvelar interno foi quando compreendi que ser feminina não é ser mulher, ser masculino não é ser homem. Eu afirmo que este entendimento é o princípio de muitas conquistas no caminho do autoconhecimento. 


Tudo no universo possui seu princípio feminino e masculino, assim como tudo em nosso planeta. Não seria diferente para os seres humanos. As mulheres, tal como os homens, possuem a energia feminina (yin) e a masculina (yang).




A energia feminina é receptiva, inclusiva, nutritiva, intuitiva, profunda e flui de volta à própria fonte, no sentido de recolher-se e silenciar. A energia masculina é expansiva, direcionada, firme e manifesta se para fora no sentido de ser criativa e ritmar a vida. 


Quando visionarizei a Mulher Alquímica pela primeira vez, em 2014, o primeiro atributo que pude enxergar deste trabalho foi o equilíbrio das polaridades. Trazer para a consciência das mulheres o sentir-se inteira, compreendermos as forças femininas e masculinas que atuam em nós, quais devem ser potencializadas e quais devem ser curadas. Faz parte desta inteireza o resgate de saberes antigos que estão vinculados ao que é sagrado para o feminino, mas também ao que é sagrado para o masculino.


Faz parte o despertar da sororidade, e tão importante quanto, o despertar da irmandade entre homens e mulheres, o congregar entre gêneros.


Compreendo que ainda estamos inseridas num contexto social que é dominado por características sombrias da polaridade masculina: competição, autoritarismo e exclusão. Será uma libertação coletiva quando internalizamos que estes atributos também fazem parte de nós mulheres e que os homens, assim como nós, carregam as feridas, memórias e traumas desta realidade.


Sinto e percebo o quanto as mulheres se mantém em uma bolha protegida pela vitimização e pela revolta ao patriarcado, sinto e percebo o quanto os homens se mantém em uma alienação protegida pela tirania e pelo conforto do patriarcado. Ambos estados imaturos, que tendem ao sofrimento e à frequência da escassez. A fraternidade entre gêneros é urgente para a mudança consciencial que a Nova Terra necessita.


É urgente para o ancoramento da humanidade que chega com a missão da regeneração de nosso planeta e que não irá tolerar a divisão, o preconceito, a violência e a manipulação. 


Identificar tuas potências femininas e masculinas, colocar luz nas obscuridades que cada polaridade carrega e integrar a percepção de si mesma como um Ser que já vivenciou inúmeras experiências, possui múltiplos saberes e formas de apresentar-se, é a combinação perfeita para te levar a um plano de consciência mais elevado. Um estado de ser e viver que você não separa pelas diferenças, que compassivamente congrega para a evolução coletiva: de mulheres, homens, animais, vegetais, minerais e todas as formas de estar sobre a Terra.


Este estado de ser e sentir a vida requer maturidade emocional, autoconhecimento e profundo entendimento sobre o amor.



Nossa humanidade experiência o amor apegado à forma, rígido em aprisionamentos que limitam a expansão consciencial, o desapego e a verdadeira união. Filósofos gregos dos tempos de Platão observaram as diferenças do amor sentido entre pais e filhos, amigos, amantes, companheiros e relações profissionais. Estas formas de amar predominam ainda hoje em nossas relações, onde, por exemplo, desde crianças somos instigados a escolher um melhor amigo, o homem ou mulher ?perfeito? para compartilharmos nossas vidas e até mesmo optar por uma aptidão da nossa personalidade que será a nossa profissão pela vida inteira.


Existe, porém, a possibilidade de estabelecermos a conexão com o amor Incondicional ou Espiritual, àquele que para os povos originários estabelece a ponte entre a Terra e o Céu e que os gregos antigos chamavam de Ágape. Sentimento capaz de nos alinhar com as Leis Universais e abrir os canais do conhecimento intuitivo para maior entendimento da nossa missão e verdade individual. Para entrarmos na frequência do Amor é necessário vivenciarmos dois princípios em todas as nossas relações: o da reciprocidade (dar e receber) e da unidade (capacidade de vincular-se)




A frequência do amor, segundo a escala do Dr. David Hawkins vibra em 538Hz, a mesma vibração que encontramos na clorofila produzida pelos vegetais, nas flores, nos raios solares e na pureza das crianças.


Acessar este padrão vibracional nos encoraja a restaurar a consciência humana. Este sentimento abre as portas de nosso coração para o sentido da vida e nos leva ao encontro da verdadeira liberdade. Neste momento desafiador, da grande travessia planetária, o amor lhe convida: entre e permaneça livre. 



Aproveita estes insights para refletir: 

Você liberta seus amores ou os vivencia com somatórios de dores, dogmas e pudores?


Assista a live sobre O Amor e as Formas de Amar: https://youtu.be/fftrOTI9juQ


Vídeo referente a este texto: https://youtu.be/l6rXmcVjXc8


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Fez sentido? Deixa teu comentário, eu vou amar te sentir. 

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